A história que vou relatar trará com toda certeza, à lembrança de todos, fatos já ocorridos em nossas repartições públicas, que nos lembram do descaso a morosidade e a falta de compromisso e não cumprimento das responsabilidades advindas do cargo que ocupam, a população que se lixe, é o que muitos dizem olhando pra sí próprios e seus fundilhos, que se não estiverem rasgados, o resto que se dane.
Bem, acredito que FICÇÃO, seria acreditar que um dia será diferente, essa é a VERDADE.
Dois leões fugiram do Jardim Zoológico. Na hora da fuga, cada um tomou um rumo diferente, para despistar os perseguidores. Um dos leões foi para as matas e outro foi para o centro da cidade. Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou. Tinham-se sumido.
Depois de uma semana, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas. Voltou magro, faminto e alquebrado. Foi preciso pedir a um deputado que arranjasse vaga no Jardim Zoológico outra vez, porque ninguém via vantagem em reintegrar um leão tão carcomido. Assim, o leão foi reconduzido à sua jaula.
Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para o centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado. E voltou para o Jardim Zoológico gordo, sadio, a vender saúde. Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:
- Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com essa saúde? Eu, que fugi para a mata, tive que pedir clemência, porque quase não encontrava o que comer... Como é que... vá, como foi?"
O outro leão então explicou:
- Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário e ninguém dava por falta dele."
- E por que voltaste então para cá? Tinham acabado os funcionários?"
- Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Tinha comido o diretor geral, um diretor de serviços, um chefe de divisão, um chefe de repartição, um chefe de seção, funcionários diversos, e ninguém deu por falta deles! Mas, no dia em que eu comi o que servia o cafezinho........
Depois de uma semana, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas. Voltou magro, faminto e alquebrado. Foi preciso pedir a um deputado que arranjasse vaga no Jardim Zoológico outra vez, porque ninguém via vantagem em reintegrar um leão tão carcomido. Assim, o leão foi reconduzido à sua jaula.
Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para o centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado. E voltou para o Jardim Zoológico gordo, sadio, a vender saúde. Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:
- Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com essa saúde? Eu, que fugi para a mata, tive que pedir clemência, porque quase não encontrava o que comer... Como é que... vá, como foi?"
O outro leão então explicou:
- Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário e ninguém dava por falta dele."
- E por que voltaste então para cá? Tinham acabado os funcionários?"
- Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Tinha comido o diretor geral, um diretor de serviços, um chefe de divisão, um chefe de repartição, um chefe de seção, funcionários diversos, e ninguém deu por falta deles! Mas, no dia em que eu comi o que servia o cafezinho........
Algum comentário?.....................
[...] Triste! É preciso com certa urgência moralizar o funcionalismo público, resgatar o prestígio dessa categoria; visando levantar a autoestima do povo, que não vê motivos para elogios nos últimos quinquênios e que quer providências nos setores, reeducando e reciclando servidores, através de penalidades, baixas, níveis, suspensões, descontos, multas e punições...Enfim...É preciso fiscalização para o servidor, para que honre os seus vencimentos, cumprindo sua carga horária de trabalho, para que se faça jus aos seus direitos sem fraudes...É preciso fiscalização por setor, por seção, por distrito, por secretaria, em todos os segmentos...É preciso que respeite e repense o tratamento ao cidadão, que na verdade é um patrão coletivo, aquele que contribui com parte do seu salário, desde as compras que efetua aos impostos que recolhe...Fiscalização já, acho que seria o mínimo que poderiam fazer para iniciar um processo de moralização, participando de imediato para a exclusão desse folclórico e lendário pensamento, de que funcionário público não trabalha...Parabéns pelo seu dia...Ou, misericórdia por nós brasileiros que convivemos com essa realidade que de nada tem de hilário. Luiza Valle FFaria
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