Em quase todo o mundo centenas de milhões de cristãos preparam-se para celebrar, no corrente mês, o nascimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o Verbo de Deus, o qual “se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:14)
Não obstante ignorar-se a data do Seu nascimento, comemoramos o magno evento com um misto de reverência, gratidão e júbilo, pois se não houvesse Natal (nascimento de Jesus) o ser humano perder-se-ia para sempre.
Festejar condignamente o Natal é uma bênção e inspiração para todos quantos nasceram do Espírito (João 3:5,6,8) ao tornarem-se filhos de Deus pela fé em Cristo. (Gálatas 3:26)
Viver diariamente o Natal de Jesus, nos nossos corações, conforta-nos, alegra-nos, torna-nos felizes.
Para muitos, triste é dizê-lo, o Natal não passa de uma boa oportunidade para se fazer negócio ou participar em festins, filantropia de fachada, armistícios de conveniência política, religiosidade formal… eis no que se transformou, em não poucos indivíduos, essa maravilhosa realidade que é a natividade de Jesus.
Transcrevo aqui os versos de Fernando Martinez que ilustra um pouco algumas verdades por traz do Natal em que se visa somente o lado filantrópico e comercial:
“Dar bodo aos pobrezinhos
e enxovais pra bercinhos
procurando ser bonzinhos:
É natal filantrópico.
Silenciar o canhão
em tréguas de ocasião
chamando ao inimigo 'irmão':
Isto é natal político.
Participar em festanças,
em banquetes e em danças;
trocar cartões e lembranças:
Eis o natal social.
As montras iluminar
e as ruas engalanar
pra mil coisas traficar:
É natal comercial.
O velho presépio armar,
na missa-do-galo estar
pra ladainhas cantar:
É natal religioso.
O Natal espiritual,
não é nada de formal,
nada de convencional;
é Cristo Jesus nascer
no intimo do nosso ser,
e Nele sempre viver!”
Natal, o Natal de Jesus Cristo, é sempre uma expressão doce, querida, desejada. É uma palavra que, qual flor odorífera, exala o suave e agradável aroma do amor, da paz, da esperança, da salvação.
Nesta quadra do ano, o crente sensível à graça divina recorda, com um frêmito de emoção, a natividade de Jesus, o Redentor do mundo e nosso eterno Rei e Senhor. De fato, o acontecimento é de tamanha importância para o gênero humano, que seria impossível olvidá-lo.
Celebra-se, no mundo, o nascimento de guerreiros e políticos, de historiadores e poetas, de filósofos e cientistas, de escultores e pintores…, com mais forte razão deveria lembrar-se, de modo muito especial, a vinda à Terra do Salvador da humanidade.
Independente da data escolhida, não importa, se foi nessa ou naquela, porque para Deus não importa, o fato maior e inolvidável é que se sinta a importância do nascimento de Jesus e se comemore, relembrando para que todos possam memorizar os fatos ocorridos no seu nascimento, nascimento esse que acontece a cada dia e em todos os momentos na vida daqueles que o aceitam como Senhor e Salvador.
Natal é para nós, seguidores de Jesus, uma palavra reconfortante, um vocábulo portador de uma mensagem de esperança e certeza. Por entre o negrume das trevas do materialismo e do pecado que domina os povos, refulge intensamente esta luz multissecular – Natal.
Natal é um farol que nos indica – viajantes do encapelado mar da vida – o rumo certo para a felicidade temporal e eterna. Natal é sinônimo de segurança, de refúgio, de estabilidade absoluta em Cristo. Natal é outrossim um convite à paz, à concórdia, à fraternidade.
Natal fala-nos eloquentemente e fervorosamente de amor. Se não fora Deus amar-nos, Cristo Jesus jamais viria a este Planeta, por conseqüência o Natal do Messias prometido não seria hoje um glorioso fato.
O Criador amou-nos antes da fundação do mundo quando concebia o plano da salvação; amou-nos durante as dispensações subsequentes, preparando o caminho do nosso Redentor; amou-nos em Belém e no Calvário; amou-nos quando da ressurreição de Jesus. Ama-nos ainda hoje!
Exaltemos ao nosso Deus, que nos entregou seu Filho Jesus Cristo, para que todo aquele que nele creia tenha a vida eterna (João 3:16).
Lembremos que o verdadeiro Natal de Cristo é o que está dentro de nós, na certeza do seu nascimento, morte e ressurreição, comemore com sua família, amigos demonstrando que Jesus está hoje vivo em nós, que tudo que inventaram para comercializar ou paganizar essa data, não ofusque a luz que emana do nosso ser e que faz com que o brilho e a alegria do verdadeiro Natal possa, ainda que em meio a fantasias criadas com o intuito de ofuscar o brilho de Jesus, nos unir mais como povo santo e escolhido.
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. E o Seu domínio não terá fim” Isaías 9
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