sábado, novembro 24, 2012

IGREJAS QUE IGNORAM PASTORES, PORQUE?

A minhas perguntas são:

  1 -  Pastores que estão em transição no ministério, deixam de serem pastores?


 2 - O que faz com que pastores outrora muito abençoados em suas igrejas, sejam esquecidos nos bancos das igrejas e que se encontram ávidos para o trabalho, pregar, ensinar, serem usados como servos, mas são barrados pelos líderes da mesma?


Sei que esse é um assunto muito controverso, pois existem pastores que realmente não se importam e que talvez já tenham abandonado o chamado ou que talvez não tivessem tanta certeza do chamado divino e por isso preferem ficar no banco mesmo.

Mas, estou me referindo àqueles que são ignorados por algum  outro motivo, talvez político, medo do líder local ser comparado e talvez perder a liderança, enfim, coisas do diabo mesmo.

Infelizmente muitos passam por isso, se sentem abandonados, não há reconhecimento e ate mesmo esquecidos, sendo que podem muito ainda realizar na obra do Senhor. Temos que lembrar que o verdadeiro discípulo, servo, é aquele chamado por Deus para uma obra e não cabe a igreja ignorá-lo ao ponto de impedi-lo de exercer seu chamado.

Com isso pode vir o desanimo, a vontade de abandonar tudo, mesmo com o coração ferido e sabendo que pode ser o fim do seu ministério, o pastor deve encontrar forças em Deus e esquecer-se dos homens que tentam fechar seus púlpitos para colegas que passam por momentos difíceis e que precisam de apoio para serem reintegrados ao pastorado.

Conheço muitos colegas nessa condição, na realidade eu me encontro nessa condição transitória, agradeço a Deus pelas igrejas que estão me dando oportunidade de pregar, cantar e ser usado me dando assim animo para continuar.


Mas qualquer um pode sentir-se desanimado no exercício de sua profissão. Vários fatores podem gerar a desmotivação e provocar questionamentos quanto à continuidade ou não do exercício da ocupação escolhida. Baixa produtividade, remuneração inadequada, condições de trabalho impróprias, insatisfação com colegas são alguns fatores que poderiam ser nomeados, entre outros tantos.

Como quaisquer outros trabalhadores, pastores também podem sofrer esse tipo de problema e, às vezes, sentirem-se desmotivados a continuar exercendo o ofício que escolheram ou, em se tratando de pastores de verdade, para o qual foram escolhidos, pois creio que pastorear é uma vocação, não uma profissão. É chamado divino e não mera escolha pessoal.

O ministério pastoral, à semelhança de quaisquer outras atividades, tem seus desafios, alegrias e dificuldades próprias. Acredite, não é fácil ser pastor. Acho que nunca foi. O pastor lida com questões que fogem à mera capacidade técnica de solução. O pastor lida com pessoas, e pessoas têm crises, têm dificuldades, têm dramas e problemas que não se resolvem com um comprimido, ou um chá, e, às vezes, não se resolvem nem mesmo com uma palavra ou um conselho. Há situações que as pessoas enfrentam que exigem um esforço descomunal do pastor e, muitas dessas situações, nunca serão solucionadas por ele, por mais que se esforce.

O pastor lida com desafios eclesiásticos imensos. São exigências e cobranças, muitas delas desproporcionais ao seu chamado e capacitação. Em muitas igrejas o pastor precisa ocupar diversas funções para as quais ele não tem nem vocação, nem habilidade, nem tempo para fazer. Há pastores se desgastando tentando ser e fazer o que não são e nem têm obrigação ou aptidão para realizar, mas precisam produzir, demonstrar capacidade, alcançar resultados.

Em certas igrejas o pastor abre e fecha a igreja, limpa o templo, conserta a parte elétrica, prepara a santa ceia, prega, toca, canta, e ainda precisa arrumar tempo para ser psicólogo, advogado, administrador, juiz de paz, motorista particular e o que mais o povo achar que o pastor sabe fazer. E muitos pastores ainda precisam conviver com igrejas complicadas, com membros preguiçosos, encrenqueiros, rebeldes que, mesmo tendo sugado o máximo do pastor por anos a fio, sentem-se no direito de mudar de igreja a qualquer momento sob a desculpa de não terem sido assistidos a contento.

Estas e outras situações, muitas vezes, provocam um desgaste imenso e o pastor fica à beira do perigoso precipício da depressão, do esgotamento emocional e espiritual. É aí que muitos pastores se tornam desmotivados no ministério.

Há pastores desmotivados no ministério por não conseguirem realizar o seu verdadeiro chamado. São servos de Deus que sabem para que o Senhor os vocacionou, mas a correria e as muitas exigências absurdas da igreja não lhes permitem ser o que Deus quer que eles sejam, nem fazer o que Deus os chamou para fazer. Há outros que estão desmotivados por falta de ajuda e apoio da liderança, dos membros ou da denominação. Há os que estão desmotivados por não terem apoio da esposa e dos filhos. Outros estão desmotivados por não serem amados devidamente ou respeitados dignamente. Há pastores desmotivados no ministério por se decepcionarem com colegas que, ao invés de serem companheiros, tornam-se adversários e concorrentes desleais.

O grande problema é que pastores desmotivados desmotivam a igreja. Pastores desmotivados no ministério tornam-se, muitas vezes, cruéis com as ovelhas, pois descarregam nelas sua frustração e desânimo. Pastores desmotivados correm ainda o risco de tentar resolver sua frustração lançando mão de meios inadequados e questionáveis para resgatar o prazer de pastorear. Pastores desmotivados no ministério podem se tornar perigosos instrumentos nas mãos do inimigo para escandalizar o povo de Deus.

Eu creio que qualquer pastor pode sentir-se desmotivado em algum momento da sua vida ministerial. Mas o pastor não pode entregar-se ao desânimo e continuar insistindo no pastoreio sem achar-se devidamente condicionados a isto.
Pastores desmotivados precisam urgentemente de ajuda. Precisam confessar sua desmotivação humildemente ao Senhor pedindo seu auxílio. Precisam compartilhar com colegas sua situação a fim de dividir a carga e pedir apoio. Precisam honestamente compartilhar a situação com sua família em busca de fortalecimento. Precisam se abrir com a liderança da sua denominação a fim de encontrar uma saída para as crises. Precisam, ainda, se for o caso, compartilhar com suas ovelhas a situação que enfrentam para achar alternativas viáveis para o resgate da alegria ministerial.


Entretanto, se o pastor descobrir que a sua desmotivação se dá em função de não ter certeza da vocação para o ministério, melhor será que ele deixe o ministério e procure o seu verdadeiro chamado. Pior do que ser um pastor desmotivado é ser um falso pastor.

Infelizmente muitos não estão preparados para serem pastores e estão tirando a oportunidade de muitos que são verdadeiramente vocacionados. Existe ai o mercantilismo, interesses pessoais de projeção pessoal, política, egocentrismo onde o ser e poder se tornam maior do que a humildade em servir a Deus e a sua igreja.  

sexta-feira, novembro 16, 2012

LIVROS APÓCRIFOS

Quais são os LIVROS APÓCRIFOS:

2Esdras, Tobias, Judite, Acréscimos ao livro de Ester, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico,
Baruque, Epístola de Jeremias, Cântico dos Três Moços, Susana,  Bel e o Dragão, Oração de Manassés,  1 e 2Macabeus.

AS ORIGENS:  

O vocábulo “apócrifo”, que significa “escondido” ou “secreto”, aplica-se genericamente a uma série de livros surgidos no período entre o AT e o NT. 

Os livros apócrifos, cujo número varia de onze a dezesseis, chegaram até nós de certo modo unidos aos livros canônicos, e a história deles é fora do comum. As opiniões eclesiásticas através de várias épocas diferem quanto ao valor dessa literatura. Os judeus da dispersão no Egito revelaram alta estima por esses escritos e os incluíram na tradução do AT para o grego, chamada Septuaginta (v. 4215), mas esses mesmos escritos foram eliminados do cânon hebraico pelos judeus da Palestina.

A Igreja Católica Romana, no Concílio de Trento, em 1546, considerou canônicos onze desses livros, que aparecem nas edições católicas das Escrituras. 

O PONTO DE VISTA EVANGÉLICO: 

Os evangélicos, ou protestantes, geralmente aceitam os apócrifos como possuindo material de valor literário e histórico, mas rejeitam sua canonicidade. Por essa razão, esses escritos foram eliminados das modernas edições evangélicas da Bíblia. 

OS ARGUMENTOS SÃO OS SEGUINTES: 

1. Nunca foram citados por Jesus, e duvida-se que os apóstolos tenham feito alusão a eles. 
2. A maioria dos primeiros pais da igreja consideravam-nos não inspirados. 
3. Não aparecem no cânon hebraico antigo. 
4. Quando comparados aos canônicos, por sua qualidade inferior, revelam-se indignos de ocupar um lugar nas Sagradas Escrituras. 

O CARÁTER DOS LIVROS: 

As autoridades divergem quanto à classificação dos apócrifos. Por exemplo, a Epístola de Jeremias é com frequência incorporada ao livro de Baruque, enquanto geralmente são omitidos o terceiro e o quarto livro dos Macabeus. 

HISTÓRICOS — 1 e 2Macabeus e 1Esdras. 
TRADICIONAIS — Adições ao livro de Ester, Susana, Canção dos Três Jovens, Bel e o Dragão, Judite e Tobias.
PROFÉTICOS — Baruque e a Oração de Manassés. 
APOCALÍPTICOS — 2Esdras e 4Esdras, na Vulgata Latina. 
INSTRUTIVOS — Eclesiástico e Sabedoria de Salomão (estilo similar ao de Provérbios).

O QUE SABEMOS DA BÍBLIA, ALGUMAS CURIOSIDADES...

O que sabemos da Bíblia? Existem algumas curiosidades interessantes que seria bom que todos soubessem, não que fosse imprescindível tal conhecimento, mas ao tomar conhecimentos dessas informações, acabamos por descobrir que a Bíblia Sagrada é o mais completo e complexo livro já editado em todo mundo. Não é preciso recordar que se trata de uma biblioteca de livros históricos e inspirados por Deus, para que todos possam saber as verdades sobre a criação de Deus, sobre a origem da humanidade e os efeitos do pecado e da conspiração de Satanás para destruir a obra Divina. Existem aqueles que preferem ignorar esses fatos, acham melhor acreditar num universo sem a existência de Deus e seu plano redentor. Jesus diz que esses são néscios e tardios de coração para crerem em tudo.


A princípio entendamos uma coisa, a  Bíblia usada pelos evangélicos possui sete livros a menos que a Bíblia usada pela Igreja Católica. A diferença ocorre porque durante a Reforma Protestante, Martinho Lutero e seus adeptos resolveram excluir os livros Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Baruque, Sabedoria de Salomão e Eclesiástico (ou Sirácida), que não deve ser confundido com o livro de Eclesiastes.

 

Naquele momento histórico, foi decidido que esses livros seriam banidos da Bíblia usada pelas igrejas que surgissem a partir de então porque eles haviam sido recusados pelos rabinos judeus como sendo sagrados, durante um Sínodo (espécie de Concílio) e seriam inconsistentes com a declaração de fé protestante.

Há também capítulos de livros que constam da Bíblia protestante que foram removidos da católica, como os capítulos 13 e 14 do livro de Daniel e os versículos 4 a 16 do capítulo 10 do livro de Ester, assim como os capítulos 11 a 16 do mesmo livro. Existem ainda livros que são considerados apócrifos, e que não constam nem na Bíblia protestante, nem na católica.

Tradução

Primeiro, é preciso entender que a bíblia foi originalmente escrita em hebraico e aramaico (antigo testamento) e grego (novo testamento). Posteriormente o AT foi traduzido para o grego.

As bíblias escritas em outros idiomas como inglês, espanhol, francês, alemão, português, etc, são versões do grego original. Desta forma, cada tradutor usou expressões diferentes em seu próprio idioma para representar aquilo que estava escrito em grego.

As diferentes versões da bíblia, normalmente não alteram o sentido original, por isto, tanto a tradução católica como a evangélica tem o mesmo princípio. Evidentemente que alguns termos podem ter sido adaptados a uma comunidade em detrimento de outra.

 

As diferenças entre a bíblia católica e a bíblia evangélica não torna uma verdadeira e outra falsa. Ela é única em sua essência e tem o mesmo propósito que é apresentar a salvação em Jesus Cristo.

 

Católicos e evangélicos submetem à mesma palavra. O critério de salvação para um evangélico é o mesmo para um católico. Se os evangélicos insistem que é necessário aceitar a Jesus Cristo como seu salvador e obedecer à palavra de Deus, a bíblia católica não desmente isto, pelo contrário, ela confirma isto.

 

Portanto, a diferença entre evangélicos e católicos não é pelo que está na bíblia e sim pelo que não está na bíblia. Enquanto que os evangélicos têm sua fé fundamentada exclusivamente nas sagradas escrituras, os católicos baseiam-se também na tradição e nos dogmas da igreja, como: a  assunção de Maria, a infalibilidade do papa, o purgatório, o culto aos mortos, entre outros. Estes ensinamentos não são bíblicos e, portanto são alguns dos pilares que distanciam evangélicos de católicos.


 

Fiquemos com a bíblia, pois a bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo e fonte de toda a informação que o homem precisa para conhecer a Deus.

Relacionei abaixo,  algumas curiosidades bíblicas, espero que nos ajude a compreender melhor esse livro maravilhoso, inspirado e que nos mostra o caminho da salvação para todos que crerem e aceitarem.

 

- A Bíblia se divide em duas partes: Antigo Testamento e Novo Testamento. Tem 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento.

 - O Salmo 119 tem, em hebraico, 22 seções de oito versículos. Cada uma das seções inicia com uma letra do alfabeto hebraico, de 22 letras. Dentro das seções, cada versículo inicia com a letra da seção.

 - Que "o caminho de um sábado" era o caminho permitido no dia de sábado; a distância que ia da extremidade do arraial das tribos ao tabernáculo, quando no deserto, isto é, cerca de 1.200 metros.  - O capítulo 19 de II Reis é igual ao 37 de Isaías.

 - No livro Lamentação de Jeremias, os capítulos 1, 2 e 4 têm versículos em número de 22 cada, compreendendo as letras do alfabeto hebraico. O capítulo 3 tem 66 versículos, levando cada três deles, em hebraico, a mesma letra do alfabeto.

 - A Menor Bíblia A menor Bíblia existente foi impressa na Inglaterra e pesa somente 20 gramas. Este fabuloso exemplar da Bíblia mede 4,5 cm de comprimento, 3 cm de largura e 2 cm de espessura. Apesar de ser tão pequenina, contém 878 páginas, possui uma séria de gravuras ilustrativas e pode ser lida com o auxílio de uma lente.

 - A Maior Bíblia A maior Bíblia que se conhece, contém 8.048 páginas, pesa 547 quilos e tem 2,5 metros de espessura. Foi confeccionada por um marceneiro de Los Angeles, durante dois anos de trabalho ininterrupto. Cada página é uma delgada tábua de 1 metro de altura, em cuja superfície estão gravados os textos.

 - Vamos Ler a Bíblia ? A Bíblia contém 31.000 versículos e 1.189 capítulos. Para sua leitura completa, são necessárias 49 horas, a saber, 38 horas para a leitura do Velho Testamento e 11 horas para a do Novo Testamento. Para lê-la audivelmente, em velocidade normal de fala, são necessárias cerca de 71 horas. Se você deseja lê-la em 1 ano, deve ler apenas 4 capítulos por dia.

 - Tradução: Você sabia que das 2.000 líguas e dialetos falados no mundo, cerca de 1.200 já possuem a Bíblia ou textos bíblicos traduzidos?

 - O nome "Bíblia" vem do grego "Biblos", nome da casca de um papiro do século XI a.C.. Os primeiros a usar a palavra "Bíblia" para designar as Escrituras Sagradas foram os discípulos do Cristo, no século II d.C.;

 - Ao comparar as diferentes cópias do texto da Bíblia entre si e com os originais disponíveis, menos de 1% do texto apresentou dúvidas ou variações, portanto, 99% do texto da Bíblia é puro. Vale lembrar que o mesmo método (crítica textual) é usado para avaliar outros documentos históricos, como a Ilíada de Homero, por exemplo;

 - É o livro mais vendido do mundo. Estima-se que foram vendidos 11 milhões de exemplares na versão integral, 12 milhões de Novos Testamentos e ainda 400 milhões de brochuras com extratos dos textos originais;

 

- Foi a primeira obra impressa por Gutenberg, em seu recém inventado prelo manual, que dispensava as cópias manuscritas;

 - A divisão em capítulos foi introduzida pelo professor universitário parisiense Stephen Langton, em 1227, que viria a ser eleito bispo de Cantuária pouco tempo depois. A divisão em versículos foi introduzida em 1551, pelo impressor parisiense Robert Stephanus. Ambas as divisões tinham por objetivo facilitar a consulta e as citações bíblicas, e foi aceita por todos, incluindo os judeus;

 - A Bíblia foi escrita e reproduzida em diversos materiais, de acordo com a época e cultura das regiões, utilizando tábuas de barro, peles, papiro e até mesmo cacos de cerâmica;

 - Com exceção de alguns textos do livro de Ester e de Daniel, os textos originais do Antigo Testamento foram escritos em hebraico, uma língua da família das línguas semíticas, caracterizada pela predominância de consoantes;

 - A palavra "Hebraico" vem de "Hebrom", região de Canaã que foi habitada pelo patriarca Abraão em sua peregrinação, vindo da terra de Ur;

 - Os 39 livros que compõem o Antigo Testamento (sem a inclusão dos apócrifos) estavam compilados desde cerca de 400 a.C., sendo aceitos pelo cânon Judaico, e também pelos Protestantes, Católicos Ortodoxos, Igreja Católica Russa, e parte da Igreja Católica tradicional;

 - A primeira Bíblia em português foi impressa em 1748. A tradução foi feita a partir da Vulgata Latina e iniciou-se com D. Diniz (1279-1325).

 - A primeira citação da redondeza da terra confirmava a idéia de Galileu, de um planeta esférico. Bastava que os descobridores conhecessem a bíblia. (Isaías 40:22)

 - Davi, além de poeta, músico e cantor foi o inventor de diversos instrumentos musicais. (Amós 6:5)

 - O tio e a tia de Jesus se tornaram "crentes" na sua pregação antes de sua crucificação. (Lucas 24:13:18, João19:25)

 -O nome "cristão" só aparece três vezes na Bíblia. (Atos 11:26, Atos 26:28 e I Pedro 4:16)

 - A "Epístola da Alegria" , a carta de Paulo aos Filipenses, foi escrita na prisão e as expressões de alegria aparecem 21 vezes na epístola.

 - Quem dá aos pobres, empresta a Deus, e Ele lhe pagará. (Provérbios 19: 17)

 - O trânsito pesado e veloz, os cruzamentos e os faróis acesos aparecem descritos exatamente como nos dias de hoje. (Naum 2:4)

 - A mensagem através de "out-doors" é uma citação bíblica detalhada. (Habacuque 2:2)

 - Quem cortou o cabelo de Sansão não foi Dalila, mas um homem. (Juízes 16: 19)

 - O nome mais comprido e estranho de toda a bíblia é Maersalalhasbas - filho de Isaias.(Isaías 8:3-4)

- Você sabia que a palavra fé é encontrada apenas quatro vezes no Antigo Testamento?

(Hc 2:4; Jz 9:16, 9:19; e 1Sm 21:5)

 - Você sabia que a palavra "DEUS" aparece 2.658 vezes no V.T. e 1.170 vezes no N.T. num total de 3.828 vezes?

 - Há na Bíblia 177 menções ao diabo em seus vários nomes.

 - O maior versículo é no livro de Ester capítulo 8 versículo 9.

 - O menor versículo é no livro de Êxodo capíluto 20 versículo 13.

 - O versículo central da Bíblia é o Salmo cap: 118:8, sendo que há. 594 capítulos antes e 594 capítulos depois, totalizando 1.188.

 - Os livros de Ester e Cantares de Salomão não possuem a palavra DEUS.

 - A expressão "Assim diz o Senhor" e equivalentes encontram-se cerca de 3.800 vezes na Bíblia.

 - A Vinda do Senhor é referida 1845 vezes na Bíblia, sendo 1.527 no Antigo Testamento e 318 no Novo Testamento.

 - A Palavra "Senhor" é encontrada na Bíblia 1.853 vezes e "Jeová (YHVH)" 6.855 vezes.

 - A expressão "Não Temas!" é encontrada 366 vezes na Bíblia, o que dá uma para cada dia do ano!

 - No Salmo 107 há 4 versículos iguais: 8, 15, 21 e o 31.

 - Todos os versículos do Salmo 136 terminam da mesma maneira.

 - Obadias, Filemom, II João, III João e Judas possuem apenas 1 capítulo.

 - Lamentações, Jonas e Naum, terminam com um ponto de interrogação.

 - Para aprender mais, LEIA A BÍBLIA!


quarta-feira, outubro 31, 2012

POESIAS DO CORAÇÃO

A poesia tem sido a forma melhor de expressar os pensamentos, idéias, sentimentos e ideais de muitos que procuram nas palavras e nas rimas se fazer entender e mostrar o quão importante aquilo pode significar para todos que as leiam.

Uma poeta muito conhecida minha, a quem tenho por elevada estima e consideração, por sinal, minha esposa querida, tem selecionado inúmeros poemas para assim proporcionar na forma de um livro, a singeleza dos versos por ela escritos, à todos a oportunidade de se deleitarem com tão rebuscada sinfonia de versos e prosas, voltados ao povo cristão e a todos aqueles que descobrirem neles a oportunidade de conhecer mais as coisas de Deus.

Para tanto posto aqui para já sentirem o gostinho do que há de vir, algumas poesias escritas por Luiza do Valle Freitas Faria, minha amada esposa.


ORAÇÃO PARA A IGREJA
Quando, Pai, nos reunimos para agradecer
o que ontem bem fizeste e ainda vais fazer,
nós vimos, de joelhos à beira do altar,
te pedir que sigas a nos abençoar.

Torne-nos a comunidade da missão,
santa porque concentrada na comunhão.
Desenvolva, te peço, estes braços meus
para amar aqui na terra e ligar nos céus.

Faça-nos, Senhor, a igreja do coração,
que valha mais que a necessária razão
e acolha quem veio e quem ainda não chegou
para que sejamos o lar que Deus formou.

Dê a cada um o doce espírito da unidade
para vermos o bem da heterogeneidade
do gosto diverso e da variada experiência
que nos torna fortes na tua dependência.

Senhor, ensina-me a viver no teu temor,
não porque dê bons resultados, embora dê,
mas por causa apenas do nosso amor.

Ajuda-me a ver toda a minha inutilidade
mesmo quando faço da justiça o meu farol,
porque apenas irradio a tua luz de fidelidade.

Não permita que eu me torne arrogante,
mas, se eu cair, tenha misericórdia de mim
e me pegue no colo para não ficar cambaleante.




PREGAÇÃO

Não é discurso bem orquestrado,
Nem conversa dinâmica de grupo.
Nem exposição da ciência ou perspicácia humana...
Nem tão pouco pauta ou argumentação
Pregação é exortação!
É de Deus (imperativo)
Trata-se simplesmente da VERDADE.

Quem é o pregador?

O pregador é um ser humano consciente e carente. Da misericórdia e da graça de Deus.
Compartilha a cura que encontrou...
Esteve  faminto  e desesperado
E que agora conta sobre o  alimento que o conforta...
Ah, o pregador é aquele homem desiludido.
Pincelando a esperança a cada amanhecer renovada...
Viajante sem guia,
A  falar  da bússola que lhe foi enviada
O que é pregação senão a experiência compartilhada?
De uma vida diária com o Espírito Santo
Que ultrapassa a naturalidade das coisas
Até conectar-se a essência maior deste amor.

domingo, setembro 09, 2012

O QUE SIGNIFICA UM "NÃO LUGAR"?

Me lembro daquela canção na Igreja, quando adolescente: " O Céu é um lugar maravilhoso, cheio de Glória e Gozo! Eu quero ver meu Salvador: O céu é um lugar maravilhoso."
 
Entendemos que quando falamos em um lugar, imaginamos um espaço onde possamos ir e nos identificar, sentir algo especial, um lugar bom, ninguem quer ir para um lugar ruim, desagradável, sem expressão e continuar lá, não é?
 
O sociólogo Zygmunt Bauman em Modernidade Líquida classifica o “não lugar” da seguinte maneira: “Um não lugar é um espaço destituído das expressões simbólicas de identidade, relações e história: exemplos incluem aeroportos, auto-estradas, anônimos quartos de hotel, transporte público...” Gostaríamos de partir desta definição para trazer um alerta a respeito daquilo que algumas igrejas estão se tornando ou podem se tornar. Nosso questionamento parte do pressuposto de que a igreja do Senhor - remanescente fiel - jamais será um não lugar, pois está para além de grupos evangélicos, espaços religiosos e denominações. Entretanto, percebemos alguns movimentos que nasceram com a bandeira cristã e estão se diluindo, consumidos por interesses que não são os interesses do evangelho.
 
1. Uma igreja se transforma em um não lugar quando sua proposta se fundamenta na exploração do ser humano ao invés da doação.
 
A igreja como comunidade de Deus é formada por pessoas que abençoam outras pessoas e não um lugar sem afeto e continuidade. Temos percebido que algumas igrejas estão desenvolvendo estratégias que se diferem da proposta original do evangelho. O modus operandi visa extrair o que as pessoas têm, e não ajudá-las a ser o que Deus deseja que sejam. Na medida em que o foco é retirar e não doar – coisa do evangelho -, aquele ambiente se torna um não lugar pelo fato de que não existe interesse genuíno pelo indivíduo enquanto pessoa carente de Deus e de salvação, mas uma tática de exploração aos que passam pelo lugar que de fato é um não lugar.
 
2. Uma igreja se transforma em um não lugar quando prioriza o solilóquio (monólogo) em detrimento do colóquio (conversação).
 
A igreja como comunidade de Deus não pode deixar de ser agência de transformação histórica fortalecida pelo diálogo e pela transparência. Quando uma igreja se transforma em um lugar onde o diálogo é desprezado em função de uma proposta qualquer termina sendo na verdade aquilo que não deveria ser: um não lugar. Um lugar sem relacionamentos profundos e sem desenvolvimento pessoal que possibilita crescimento.
 
3. Uma igreja se transforma em um não lugar quando valoriza uma atuação momentânea sem desdobramentos futuros.
 
A igreja como comunidade de Deus precisa atuar de forma integral em sua missão libertadora, tendo seus olhos abertos aos clamores do mundo perdido. O que deve provocar um olhar para além das fronteiras da própria comunidade de fé. Quando uma igreja vive de espetáculos como que estivesse representando, embora esteja desenvolvendo muitos papéis dentro do programa local, deixa de ser um lugar de transformação para ser um lugar de exibição. Um lugar de performance sem interesse legítimo pelo outro. Como John Stott afirmou: “Toda atividade cristã se não for uma expressão de amor a Deus e ao próximo, é uma demonstração de falsidade, de gestos vazios e sem significado”.
 
4. Uma igreja se transforma em um não lugar quando se organiza como recinto religioso de consumo sem proposta de profundidade em Deus.
 
A igreja como comunidade de Deus precisa rechaçar a superficialidade, marca de nossa sociedade pós-moderna que fabrica indivíduos que não desenvolvem seu potencial, não criam vínculos reais e vivem de experiências de satisfação. Quando uma igreja fortalece esta visão consumista ela se distancia do desígnio de Deus, transformando-se em um não lugar. Um lugar de consumo e um espaço que oferece um momento para ser desfrutado e não um lugar de permanência e de construção com Deus e com o próximo.
 
5. Uma igreja se transforma em um não lugar quando se distancia de sua missão como portadora da Boa Notícia e dos valores do Reino de Deus.
 
A igreja como comunidade de Deus não pode ser um lugar efêmero e apenas de passagem – como um hotel, aeroporto, banco, supermercado ou um fast-food – pois nasceu com a missão de ser lugar de vida para os que carecem sem esperança. A missão da igreja não combina com um lugar destituído de identidade e que valoriza a transitoriedade.
 
6. Uma igreja se transforma em um não lugar quando se transforma numa empresa comercial onde se manipula os individuos na sua extrutura emocional e psicologica com artifícios místicos com intuito de levantar recursos financeiros com vendas de objetos diversos.
São vários os exemplos que temos visto ou pelo rádio, tv, meio de comunicação em massa, verdadeiras fortunas são levantadas em nome do evangelho, sendo que o próprio Jesus renegou essa prática com muita fúria e indignação. Quando chegou em Jerusalém, Jesus foi ao templo e ali começou a expulsar os que estavam comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas pelo templo. E os ensinava dizendo: "Não está escrito: 'A minha casa será chamada casa de oração para todos os povos'? Mas voces fizeram dela um covil de ladrões'"(MC 11:15-17).


O que ele viu? Mascates. Mercadores da fé. O que revoltou tanto a Jesus? Qual foi seu primeiro pensamento quando entrou no templo? As pessoas do templo faziam comércio da fé. O que vemos hoje? Temos igrejas comercializando a fé? Vendas de lenços, toalhas, chaves, oleo, meias, etc, talismãs da fé, uma vergonha.
 
 











Ser igreja é permanecer em Cristo (Jo 15.3-7), permanecer no amor (Jo 15.17); permanecer na comunhão (At 2.42); permanecer no partir do pão (At 2.42); permanecer na misericórdia (Lc 6.36); permanecer na Palavra de Deus (Jo 8.31); permanecer no ensino dos apóstolos (At 2.42); enfim permanecer em uma missão transformadora (Lc 4.18).
 
Uma igreja jamais será um não lugar se permanecer focada na missão dada por Deus.
 
Chega de shows, teatros, festas santas camufladas onde o Lider é o maioral e Jesus está em segundo plano, cultos individualistas onde o EU SOU impera e CRISTO SALVA é o que menos se fala.
 
Donos e fundadores de igrejas andando de limosines, vendendo a fé aos fiéis que muitas vezes entregam tudo que tem precionados por lideres treinados que pouco se importam com as ovelhas e querem mais e mais para o seu desfrutar.
 
Que Deus seja misericordioso e piedoso, mas sabemos que o fim deles é indescritível, a palavra de Deus diz: olhos daque"E não há criatura alguma encoberta diante dele. Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas." (HB 4:13)

sexta-feira, janeiro 27, 2012

UM DIA DE CADA VEZ


Viver é uma arte, quando se entende que viver não é apenas existir. Vegetar é uma coisa; viver é outra.

Não basta viver; é preciso viver bem, o que não se consegue senão a poder depurada técnica. Todo homem deve ter, pois, a sua filosofia de vida - uma espécie de manual do bom viver.
Cristo foi mestre consumado dessa matéria. Uma das regras que ele ensinou para a conquista do êxito foi esta: viva-se um dia de cada vez.
A vida é como alimento, que deve ser dividido em bocados, ou como a água, que deve ser ingerida aos goles para que não sobrevenha a morte por asfixia. Não se deve viver empanturradamente, compactamente, por antecipação, somando o futuro ao presente. Hoje há de ser simplesmente hoje e não hoje mais amanhã.

No sermão do monte, Jesus advertiu:
"Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, pois o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal" (Mateus 6:34).

Sempre dentro desse esquema, Cristo, na oração dominical, ensinou-nos a pedir o pão de cada dia:
"O pão nosso de cada dia no dá hoje" (Mateus 6:11).

O mesmo método se aplica ao sofrimento. A cruz que nos toca levar será a de cada dia e não a de muitos dias juntos:
"E dizia a todos: se alguém quer vir após mim negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me" (Lucas 9:23).

Quantas vezes deixamos de gozar a felicidade do presente pensando nas supostas desgraças do futuro! Ou fazemos diferente, mas nem por isso menos mal: deixamos de gozar a felicidade do presente pensando na felicidade do futuro. Felicidade também suposta.
Horácio foi exato quando disse: Quem transfere a hora de fruir a vida na plenitude assemelha-se ao camponês que espera que o rio seque para atravessá-lo.
O psicólogo William Moulton Marsten fez a 3.000 pessoas a seguinte pergunta: Qual a sua razão de viver?
O resultado do inquérito deixou-o surpreendido porque a quase totalidade dos interrogados - 94% - confessou que suportava o presente na expectativa de um futuro melhor.
Uns aguardando uma sonhada viagem; outros, melhoria de emprego; ainda outros, aposentadoria. Todos esperando por um bilhete premiado, como se a vida fosse loteria!
Errado.


UM POUCO DE SOL

 

Estou Construindo Uma Catedral

 

Dois pedreiros estavam assentando tijolos. Alguém que passava perguntou a um deles:
- Que é que o senhor está fazendo?
- Estou levantando uma parede.
- E o senhor? - perguntou ao outro.
- Eu estou construindo uma catedral.

Os dois eram operários. Usavam a mesma ferramenta. Utilizando-se do mesmo material. A obra que faziam era a mesma. Mas um apenas construía, enquanto o outro construía uma catedral.
Na vida acontece o mesmo. Uns simplesmente vivem; outros sonham. Estes vivem, aqueles vegetam.
A vida tem o sentido que lhe damos. Pode ser aventura e pode ser rotina. Excitante ou insípida. Vulgar ou nobre. Vida ou vidinha, segundo o nosso estilo de vivê-la.
Até nas coisas banais. Eis um jardim: alamedas, canteiros, flores, pássaros, cor, perfume.
Para alguns aquilo é jardim e para outros um mero quarteirão a mais na cidade grande.
Jesus sempre esteve entre os primeiros: "Olhai as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai Celestial as alimenta... Olhai os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam" (Mateus 6:26, 28).

Para cada um de nós Deus tem sempre um poema para ser lido na página de um dia antes da página de outro dia. Pode ser um sorriso de criança, uma bênção de mãe, um sussurro de prece, um fumo de chaminé, um apito de fábrica, uma caçarola fervendo, um canteiro de verdura, um pôr-do-sol. Que felicidade de pobre também é felicidade... quando ele sabe ser rico de felicidade.
Faz-nos pensar na história do matuto.

Conversavam os dois, ele e um jovem enamorado em uma noite de luar.

- Que noite linda - diz o moço num suspiro.
- Linda, sim, pra caçar tatu, resmunga o outro, cuspindo pro lado.

Moral da história: enquanto uns levantam paredes, outros constroem catedrais