domingo, outubro 30, 2011

RESPONSABILIDADE EM SER CRISTÃO VERDADEIRO


Nos últimos tempos temos visto algo muito interessante,  alguns famosos  tem buscado alternativas para suas vidas,  abriu-se um novo leque, uma nova perspectiva  para muitos deles, o meio GOSPEL.  Se tornar evangélico tem sido a saída para muitos que se encontram já na obscuridade da fama, cantar músicas gospel, dar palestras em igrejas, se tornarem pastores ou pastoras, fundar igrejas, voltar à mídia onde os evangélicos atualmente estão detendo o controle de redes de TV, jornais, gravadoras. Evangélicos esses que agora podem ficar mais próximos dos artistas, falar com eles, ouvirem suas músicas, ou suas mensagens nas igrejas, nos estádios, ou grandes auditórios, casas de shows em eventos gospel. Enfim, como isso tem feito com que muitos se reergam das cinzas para os holofotes e finalmente retomar a fama. Felizmente temos testemunhos de muitos que pelos frutos e pela forma como levam sua vida como cristãos, mostram sua sinceridade e realçam a luz de Jesus em suas vidas. Digo isso porque entendo que não adianta ser somente evangélico, mas tem que ser cristão. Vejo que ser evangélico hoje está na moda, ser evangélico hoje é interessante para alguns pois a boa fama que a palavra “evangélico” associa, pode trazer alguns benefícios para a imagem de alguns artistas, que de alguma forma, tiram vantagem dessa condição.
Tive a oportunidade de estar com o cantor da jovem guarda Wanderley Cardoso, na época eu era pastor da Baptist Church of Harrison, em New Jersey, USA,  convidei-o  para estar na igreja e dar seu testemunho de sua conversão, cantar as canções de seu CD, pudemos conversar no tempo que ficou em minha casa hospedado, percebi que havia realmente sinceridade em seu coração, tanto que vemos  isso atualmente, pois continua firme na palavra e dando o testemunho de um verdadeiro cristão aonde quer que vá. Ao contrário de alguns que não quero citar o nome, aproveitaram o máximo que puderam do meio evangélico e quando tiveram oportunidade de voltar para a mídia secular, simplesmente trocaram de lado e lá se encontram, até que  as coisas piorem de novo, e quem sabe, o mundo evangélico os receba de novo de braços abertos.

O cristão de verdade, ele não é somente um seguidor, mas…É
discípulo. Nos tempos do Senhor Jesus, muitos O seguiam, para comer do pão, do peixe, e ter algum beneficio material, mas os discípulos verdadeiros, O buscavam afim de serem salvos, não negando o Senhor até na sua morte de cruz.
 Não acho ruim que famosos venham assumir a sua fé em Cristo, os famosos também tem alma assim como nós, os anônimos, mas devemos lembrar que, não é o evangelho que tem que se adequar a nós, mas somos nós que devemos nos sujeitar ao evangelho, e isso serve tanto para os famosos quanto para nós, os anônimos.
Diferentemente de nós, famosos que assumem a fé em Cristo, tem uma responsabilidade maior, pois enquanto o nosso testemunho atinge algumas dezenas ou centenas de pessoas, o testemunho dos famosos, chegam a milhões de pessoas, o cuidado que os famosos tem que ter, é não se tornar uma pedra de tropeço para muitas vidas, e sim, ser um instrumentos de bênção.
Curioso que encontramos situações inversas, pessoas que começam a despontar no meio evangélico e acabam migrando para o mundo secular, iniciam em corais, bandas gospel, etc. O que quero dizer é que tanto de um lado como do outro, tudo gira por interesse, dinheiro, fama.
“O que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?” Mateus 16: 26.

Outra questão em pauta é a incongruência entre louvor espiritual e o comercial, o que pode mexer com o emocional independente do conteúdo teológico, o que deixa de ser importante, bastando que seja feita a rima necessária e fique bonito para os ouvidos e principalmente comercialmente viável.
O pastor e escritor Ciro Sanches Zibordi escreveu em seu blog uma análise bíblica sobre a canção Ressuscita-me de Aline Barros, canção que faz parte do CD “Extraordinário Amor de Deus” que já recebeu o Disco de Diamante pela vendagem de mais de 300.000 cópias.
A canção é uma das mais tocadas nas rádios de todo o Brasil e faz uma comparação entre a história de Lázaro, e de uma pessoa que está em cavernas, e precisa ver os sonhos ressuscitados.
Zibordi que é autor do livro “Erros que os Adoradores Devem Evitar” só encontra divergências bíblicas no título da canção e no refrão.
Veja a análise:
A canção “Ressuscita-me” tem sido bastante entoada pelos evangélicos. Sua melodia é bonita e envolvente — admito —, mas a sua letra está de acordo com as Escrituras? Tenho recebido vários pedidos por e-mail para analisá-la. E resolvi atender a essas solicitações.
Adianto que esta abordagem respeita a licença poética, mas prioriza a Palavra de Deus (1 Co 4.6; At 17.10,11; Gl 1.6-8). Afinal, como crentes espirituais, devemos discernir bem tudo (canções, pregações, profecias, milagres, manifestações, etc.), a fim de retermos somente o que é bom (1 Co 2.15; 1 Ts 5.21).
“Mestre, eu preciso de um milagre. Transforma minha vida, meu estado. Faz tempo que eu não vejo a luz do dia. Estão tentando sepultar minha alegria, tentando ver meus sonhos cancelados”. Não vejo problemas no início da composição em análise, visto que todos nós, mesmo salvos, passamos por momentos difíceis em que nos sentimos perseguidos, isolados, como que presos em um lugar escuro, sufocante, “no vale da sombra da morte” (Sl 23.4). Nessas circunstâncias, é evidente que ansiamos por um grande milagre.
“Lázaro ouviu a sua voz, quando aquela pedra removeu. Depois de quatro dias ele reviveu”. Aqui, como se vê, a construção frasal não ficou boa. Quem removeu a pedra? Com base na licença poética, prefiro acreditar que o compositor referiu-se aos homens que removeram a pedra, naquela ocasião (Jo 11.39-41), haja vista Lázaro, morto e amarrado, não ter a mínima condição de fazer isso — segundo os historiadores, aquela pedra pesava cerca de quatro toneladas.
A oração cantada prossegue: de um“Mestre, não há outro que possa fazer aquilo que só o teu nome tem todo poder. Eu preciso tanto de um milagre”. Algum problema, aqui? Não.
“Remove a minha pedra, me chama pelo nome”. Os problemas começam aqui. Se o compositor tomou a ressurreição de Lázaro como exemplo, deveria ter sido fiel à narrativa bíblica. É claro que Deus remove pedras grandes, como ocorreu na ressurreição do Senhor Jesus (Mc 16.1-4). Mas, no caso de Lázaro, quem tirou a pedra foram os homens, e não Deus (Jo 11.41)!
Aprendemos lições diferentes com as circunstâncias que envolveram as aludidas ressurreições. Fazendo uma aplicação espiritual, há algumas pedras que Deus remove (como na ressurreição de Jesus), mas há outras que o ser humano deve revolver (como na ressurreição de Lázaro). Em outras palavras, Deus faz a parte dEle, e nós devemos fazer a nossa (Tg 4.8; 2 Cr 7.13,14).
“Muda a minha história. Ressuscita os meus sonhos. Transforma a minha vida, me faz um milagre, me toca nessa hora, me chama para fora”. Clichês comerciais e antropocêntricos não podem faltar em gospel hits: “muda a minha história”, “sonhos”, etc. Como já falei muito sobre esse desvio em meu livro "Erros que os Adoradores Devem Evitar", evitarei ser ainda mais “antipático”. Mas é importante que os compositores cristãos aprendam que os hinos devem ser prioritariamente "cristocêntricos".
“Ressuscita-me”. Aqui vejo a principal incongruência do cântico, a qual não pode ser creditada à licença poética. Pedir a Deus: “ressuscita os meus sonhos”, no sentido de que eu me lembre das suas promessas, e volte a “sonhar”, a ter esperança, a aspirar por dias melhores, etc. — a despeito do que afirmei sobre o "antropocentrismo" —, até que é aceitável. Mas não posso concordar com a súplica: “Ressuscita-me”. Por quê? Porque, o salvo em Cristo já ressuscitou, espiritualmente, e não precisa ressuscitar de novo!
Quer dizer, então, que a aplicação feita pelo compositor é contraditória? Sim, pois, em (Cl 3.1), está escrito: “se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus”. O que é o novo nascimento? Implica morte para o pecado (Cl 3.3) e ressurreição para uma nova vida (Rm 6.4). Essa analogia da nossa preciosa salvação — pela qual temos a certeza de que estamos mortos para o pecado, e já ressuscitamos para o nosso Deus — não pode ser posta em "dúvida" para atender a anseios antropocêntricos. Por isso, a oração “Ressuscita-me” se torna, no mínimo, despropositada.
Alguém poderá argumentar: “Ora, a Bíblia não diz, em (1Cor 15), que vamos ressuscitar? Por que seria errado pedir isso para Deus?” Bem, o sentido da ressurreição, no aludido texto paulino, é completamente diferente do mencionado na composição em apreço. Paulo referiu-se à ressurreição literal daqueles que morrerem salvos, em Cristo (vv.51-55; 1 Ts 4.16,17). Hoje, em vida, não esperamos ser ressuscitados, pois já nos consideramos “como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6.11).
Aqui foi citado um caso, pensem em quantos mais existem sem a menor preocupação de análise exegêtica e teológica. Creio que os autores que nem sempre são os cantores, estão mais preocupados quanto ao aspecto comercial do que outra coisa.

[...]Vejam bem, nos dois casos acima citados, graças a Deus temos aqueles que colocam suas vidas na total dependência de Deus,  se tornando verdadeiros Cristãos para assim serem usados para a honra e glória do nome do Senhor.
Isso não é FICÇÃO, mas sim a pura VERDADE...  





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